quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Algum Tempo fora

Incontáveis. Assim pareceram as semanas que se passaram, e nas quais não escrevi. Coisas para fazer, preocupações da vida cotidiana, uma correria. Mas ontem, finalmente consegui reservar um tempo para fazê-lo.
Tenho algumas novidades para contar, vamos a elas.
Em outubro (assim espero) viajarei com o coral para Minas Gerais (assim também espero). Parece estranho, mas o problema é que não temos uma certeza absoluta, por causa de alguns impasses, que acredito eu, logo serão resolvidos.
Outra novidade, é que depois de ficar um tempo na vagabundagem intelectual (fiquei alguns anos sem estudar), completei o ensino médio através do EJA – Ensino de Jovens e Adultos – o que me deixou empolgado para continuar a estudar... Ops, essa é outra novidade.
Depois de muito refletir, analisar os prós e os contras, bater com a cabeça na parede, dizendo... Não dá, não dá. Decidi cursar a faculdade. Isso mesmo, vou ingressar na vida acadêmica. A única coisa estranha para mim é o curso que escolhi. A princípio, o meio maior desejo era fazer música, já que é dela que vivo e é o que gosto de fazer. Mas como na havia a possibilidade, por enquanto, vou cursar Letras. Escolhi este curso, porque gostei muito de escrever, e porque me sinto bem quando o faço. Como já disse agora pouco, é estranho para mim a escolha do curso. Aos que me conhecem sabem que tenho uma caligrafia um tanto quanto feia... Tudo bem é horrível. Mas como também posso digitar, me sinto a vontade.
Também se torna uma forma de desafio. Vou ter de estudar bastante, já que não é como matemática ou música, quero me esforçar ao máximo. Mas para quem pensa que escolhi ao acaso, digo que escolhi porque gosto.
O curso terá início na próxima quarta-feira, 20 de agosto... É... Bom vai ser ótimo.
Bom, além de tudo isso tem outras coisas, como a ausência do Antônio nos últimos ensaios do coro, algo que me deixa preocupado. A ausência deste meu amigo de várias empreitadas como blogueiro, parceiro de coro e das reuniões da Turma (que já não são realizadas há algum tempo), traz uma saudade grande. Pelo que soube, ele anda trabalhando muito, e por isso, fico tranqüilo, pois sei que estará de volta em breve.
Do Marquinhus... me canso de ver ele... hehehehe. Brincadeirinha. A gente se diverti bastante, durante os vários momentos em que estamos juntos, além do fato dele ter de agüentar minhas divagações sobre a vida...
E tem o Jader. Mas ah... Está de férias, Que Momento. Tivemos o melhor ensaio do ano no coro, com sua ilustríssima presença.
Sem deixar de dar importância a todas as pessoas maravilhosas que Papai do Céu colocou em meu caminho, não consigo deixar de citar também a Lê, a Magda, a Maria Helena e a Ana Paula. Obrigado galera vocês todos são muito importantes pra mim.
Aqui me faltou citar meu querido amigo e chefe Evandro, e é claro, minha família. Mas se me dão licença, preciso falar deles em outra oportunidade.
Aos que vierem freqüentar este blog, sejam bem vindos. Aos que já o freqüentam, bem vindos de volta. Apenas peço desculpas se não escrevo e não os visito freqüentemente, mas farei o Possível para fazê-lo ao menos uma vez por semana.
Muito obrigado, e um grande abraço a todos

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Um pouco da vida

Apenas um coração. Livre, leve e solto. Mas também um coração solitário, amante, mas não amado. Quem diria que um dia iria se sentir assim? Cercado por tantos outros corações, e mesmo assim, é como um infinito vazio de si mesmo. Não consegue viver como um ser normal, precisa vagar no seu vazio existencial, em escárnio de seu egocentrismo. Na mais total estupidez ou quem sabe teimosia de aceitar o inaceitável: os corações não são iguais.
Quantas rosas são necessárias para cultivar um jardim? Seria possível com apenas uma? Um jardineiro pode fazer coisas inimagináveis, apenas com as mãos. Caso o coração fosse uma rosa, seria possível regá-la com todos os mais belos sentidos do ser humano. O sentido do olhar, no qual o brilho dos olhos serve como fonte de energia, assim como os raios de sol. O sentido de respirar, que inala o seu perfume e lhe expira de volta ao ar, em estado de satisfação. Há também o sentido do tato, o toque suave das mãos, que podem lhe causar uma sensação de arrepio, através de suas carícias.
Assim como as rosas devem ser bem cuidadas, é preciso cuidar muito bem dos corações, sejam eles solitários ou apaixonados. Quanto maior a solidão, maior pode ser a paixão. Quanto maior a paixão na solidão, ainda maior pode ser o desespero, em busca de mais e mais solidão.
Mesmo assim a solidão é importante. Em diversas etapas da vida, o ser humano usufrui de variados momentos de solidão. Esses momentos servem para refletir sua existência neste mundo. Corações solitários, por exemplo, necessitam deles para entender, que em certos períodos da vida é preciso ter paciência e confiar no tempo. Deixar que ele se encarregue de colocar as coisas no lugar. Enquanto isso não acontece, é natural que se sigam os próprios caminhos, com cautela, mas sem medo de errar.
Tropeços, quedas, derrotas, todas essas coisas são comuns. Porém o que se faz com elas, é o que suaviza ou prolonga a agonia do tempo que não volta mais.
No final de tudo isso, aquilo que mais importa é viver não importa como, mas sim, que se viva. Palavras, frases, livros, nada disso tem maior importância do que o ato de ser humano. Acertar ou errar. Que se dane o medo. Já que não adianta se lamentar pelo que passou, só resta fazer da vida um infinito de sentir, rir, chorar, bater com a cabeça na parede e fazer tudo de novo. Quando necessário, olhar para trás, apenas para não cometer os mesmos erros dos quais não se orgulha, mas apenas se quiser.
Com estas poucas palavras, estou de volta, como blogueiro, e mais adiante, com novidades.
Abraço a todos.